...“Sexo é um intercâmbio de líquidos, de fluidos, de saliva, hálito e cheiros fortes, urina, sêmen, merda, suor, micróbios, bactérias. Ou não é. Se é só ternura e espiritualidade etérea, se reduz a uma paródia estéril do que poderia ser. Nada!!” Pedro Juan Gutierrez - Trilogia Suja de Havana
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10.8.23

NÓS QUE AMAVAMOS AS CHACRETES


Machos adolescentes (e o mais "crescidinhos" também) que viveram as décadas de 1970 e 1980, guardam deliciosas lembranças daquelas meninas gostosas, CHACRETES, que nas noites de sábado dançavam e animavam o programa Buzina do Chacrinha! Como sou dessa geração resolvi procurar na net fotos dessas musas televisivas que tanto inspiraram nossas punhetas!
Horas de procura e nada! Só matérias relacionadas ao documentário Alô, Alô Terezinha de Nelson Hoineff. Resolvi ir a luta e “descolei” uma revista HOMEM (precursora da Playboy) de 1980, com fotos de algumas dessas deliciosas CHACRETES, que você pode ver aqui.
Segundo Chacrinha em entrevista a Revista “As chacretes surgiram com Carlos Manga na TV Excelsior. Naquela época abria-se programa com oito bailarinas do teatro municipal. Nesse tempo elas chamavam “tevezinhas” ficavam no chão mexendo as pernas, acompanhando a musica. Em 1967, quando o programa foi para a TV RIO, o Boni contratou 20 moças bonitas para enfeitarem o palco. Primeiro foram chamadas de vitaminas do chacrinha e depois em 68 de CHACRETES.”

Bia Zé Colméia, Cida Cleópatra, Cristina Azul, Daisy Cristal, Érica Selvagem, Esther Bem-Me-Quer, Estrela Dalva, Fátima Boa Viagem, Fernanda Terremoto, Garça Dourada, Gláucia Sued, Gleice Maravilha, Graça Portellão, Gracinha Copacabana, Índia Amazonense, Índia Poti, Jussara, Leda Zepelin, Lia Hollywood, Loura Sinistra, Regina Polivalente, Rita Cadillac, Rosane da Camiseta, Roseli Dinamite, Sandra Pérola Negra, Sandrinha Radical, Sarita Catatau, Sueli Pingo de Ouro, Valéria Mon Amour, Vera Furacão. 

25.3.23

AS CHACRETES PELADINHAS EM 1980


Rita Cadillac, uma das mulheres mais cobiçadas da década de 80, contou que "ficou arrepiada" ao posar pelada, em novembro de 1980, para a Revista HOMEM (antecessora da PLAYBOY) ao lado das chacretes Fátima Boa Viagem, Leda Zepelin e Fernanda Terremoto e... Abelardo Barbosa, o eterno Chacrinha.

"Chegaram em nós e falaram: ‘vocês vão fazer uma capa com papai’. E pronto, foi isso. Tirar foto pelada, com o Chacrinha do lado… não vou negar que todo mundo se arrepiou do tipo ‘e agora?’. Mas foi tão profissional que ele nem sabia que a gente estava pelada", lembrou.

"Foi muito legal, foi muito tranquilo. Nunca tive problema com a nudez. Naquela época a nudez era muito mais ‘castigada’, porém, você não via a nudez”, lembrou Rita, ressaltando que não era possível mostrar as partes íntimas nas fotos: “Era uma ditadura, a ‘piriquitinha’ não aparecia. Era tudo coberto..."







11.3.23

OS "CATECISMOS" DE ZÉFIRO


Me lembro dos “Catecismos” do Zéfiro*, revistinhas eróticas, desenhadas a mão e proibidas para menores. Elas ficavam escondidas, atrás de outras revistas, em locais inacessível e fora da visão dos clientes das bancas de jornais e revistas. 

Para comprá-las, eu me dirigia à banca do seu Zé, permanecia por longos minutos simulando interesse pelo que via nas prateleiras. Como disfarce, comprava o último número do gibi do Batman que servia para esconder o meu verdadeiro objetivo - o "Catecismo do Zéfiro". 

Produzidos em um período de pouca liberdade sexual, essas revistinhas de quadrinhos eróticos, tinham o tamanho de ¼ de ofício e aproximadamente 30 páginas, títulos curtos, geralmente nomes de mulheres e histórias de muita putaria com começo, meio e fim. Os “catecismos” povoavam o imaginário erótico da garotada e colaboraram com a educação sexual da geração 1960.



Eram horas trancado no quarto folheando o “catecismo”, apreciando as estórias e figuras de - Minha Tia gostosa, A Empregadinha do Vizinho. Depois de devorá-las e tocar muita punheta, trocava as revistinhas com os amigos.

Com a chegada ao mercado brasileiro das revistas eróticas suecas e dinamarquesas, com fotos coloridas de sexo explícito, os catecismos perderam prestígio e desapareceram. 









*Carlos Zéfiro ou Alcides de Aguiar Caminha (Rio de Janeiro, RJ – 1921 – 1992), produziu seus quadrinhos pornográficos, durante as décadas de 1950 e 1960. Em seus “Catecismos”, como ficaram popularmente conhecidas suas histórias desenhadas a pincel, bico de pena e impressas em branco e preto, Zéfiro narrava situações que sempre culminavam em práticas sexuais explícitas.

Desenhista amador, Zéfiro copiava os seus personagens a partir de revistas eróticas estrangeiras ou fotonovelas. As situações e posições sexuais eram limitadas, mas não impediam o sucesso de suas publicações. Os personagens masculinos não variavam muito na forma ou na personalidade e seguiam sempre o mesmo padrão de comportamento: solteiros ou sozinhos, bonitos, bem-dotados, vaidosos, irresistíveis e sempre vitoriosos em suas investidas sexuais. Já o universo feminino, era mais variado: há virgens, viúvas, desquitadas, solteiras, casadas, ninfomaníacas etc. Porém, um traço em comum as unia: A disposição imediata para o sexo.