...“Sexo é um intercâmbio de líquidos, de fluidos, de saliva, hálito e cheiros fortes, urina, sêmen, merda, suor, micróbios, bactérias. Ou não é. Se é só ternura e espiritualidade etérea, se reduz a uma paródia estéril do que poderia ser. Nada!!” Pedro Juan Gutierrez - Trilogia Suja de Havana

31.3.23

#5 BRINCANDO DE "MÃO AMIGA" COM WALTER


Os meninos não conseguem entender o que era sacanagem nos anos 1970. Não existia Internet e a única referência de buceta que um garoto tinha era uma ilustração do livro Medicina e Saúde. 



Como já contei aqui que a alegria da molecada naquele tempo era folhear e melar uma revistinha sueca ou um Catecismo do Zéfiro, compradas numa banca longe de casa para não correr o risco de ser descoberto pelos pais. Depois desta “brava conquista" dividíamos as revistinhas com os amigos e praticávamos um punhetaço coletivo. 

Naquela época eu frequentava e as vezes dormia na casa do Pedrinho, fazíamos os deveres juntos, brincamos de troca-troca e devorávamos escondidos a coleção de revistinhas de sacanagem do irmão mais velho repletas de branquelas peludas com peitões caídos metendo com caras cabeludos. Os meninos abaixavam os shorts e tocavam punheta. Eu tinha vergonha porque meu pinto era menor do que o deles e me segurava. Assim que todos terminavam de punhetar, eu fechava a porta do quarto e terminava sozinho. Numa dessas vezes fui flagrado pelo Walter, o irmão mais velho do Pedrinho, que me olhou e disse: 

- Tocando umazinha vendo minhas revistas né? 

Parei, arrumei o pau e, com muita vergonha, sai rapidinho dali. Algum tempo depois voltei lá, o Walter atendeu a porta, me disse que o Pedrinho havia saído, mas que voltava logo e que eu podia esperar. Passados alguns minutos ele me chamou para que eu fosse até quarto dele. Entrei, ele abriu o armário, pegou algumas revistinhas, jogou no meu colo e disse: 

- Vai vendo aí, fique à vontade, vou tomar banho e já volto.

Sentei-me na cama, fui folheando as revistas e fiquei de pau duro. Walter entrou no quarto de toalha... enquanto se enxugava em frente ao espelho, me perguntou:

- Vamos brincar de mão amiga? Você bate para mim e eu para você!  



Fiquei sem saber o que fazer. Ele se sentou ao meu lado na cama, tirou a toalha, pau já estava meio duro, pegou na minha mão e colocou em cima da rola quente com uma cabeçona bem vermelha.

- Sente como esta duro, já segurou um pau assim? 

Respondi que não (era bem maior que o pinto do Pedrinho). 

- Então pode pegar e bater uma para mim.  

Walter começou a passar a mão na minha bunda, enfiar o dedo no meu cuzinho, enquanto eu batia uma punheta para ele. 

- Abaixa o short e se senta no meu colo.

Fiz o que ele mandou, me sentei encima no pau dele. Ele começou acariciar meu pinto, bater uma, até eu gozar (gozei muito rápido).

Walter me levou ao banheiro e pediu para eu bater até ele gozar - um jato forte de porra dentro da privada. Depois pediu para eu limpar seu pau, o saco e toda a porra que tinha espirrado no chão. Ele tomou outro banho e saiu, fiquei sozinho esperando Pedrinho. 

Depois desse dia comecei a frequentar mais a casa deles para brincar de mão amiga com o Walter.


Um comentário:

  1. Fui adolescente nos anos 70, mas nunca rolou nada disso. No meu colégio em SP, os amigos tinham as revistas importadas. Então, as punhetas eram em casa mesmo, a sós.

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